O ex-jogador do Atlético-MG, Santos e da Seleção Brasileira, Robinho, sofreu nova derrota na justiça da Itália. A corte de apelação confirmou a sua condenação em segunda instância e do amigo Ricardo Falco a nove anos de prisão por estupro coletivo.
Segundo o portal UOL, a defesa do jogador saiu cabisbaixa da audiência e afirmou que entrará com pedido de recurso na Corte de Cassação, a terceira instância.
O brasileiro foi representado pelos advogados italianos Alexander Guttieres e Franco Moretti – foi este último quem se pronunciou na audiência. Também esteve presente a advogada brasileira Marisa Alijia. Esta proibiu que os advogados italianos falassem com a imprensa brasileira. A defesa de Robinho apresentou um recurso de 65 páginas, 19 anexos e 4 consultorias técnicas diversas.
A defesa tentou desmontar a sentença que condenou Robinho a 9 anos de prisão por estupro de grupo. Moretti disse que não existem provas de que a vítima estava em condição de inferioridade psíquica e física. Para a defesa de Robinho, é impossível provar que em 30-50 minutos, seis pessoas cometeram um ato sexual sem o consentimento da garota.
Eles apelaram também para o fato de que algumas traduções teriam sido feitas em modo errôneo, justificando que, segundo a transcrição das interceptações, não é possível provar que Robinho tenha tido relação sexual completa com vítima, mas “somente” oral.