A agência de gestão de emergências dos EUA, FEMA, disse esta semana que aprovou financiamento para sete estados entregarem os U$ 300 por semana em seguro-desemprego, subsídio adicional prometido no memorando do presidente Donald Trump. Mas este dinheiro pode demorar para chegar às pessoas.
O presidente realocou recursos normalmente usados em tempos de desastres para o seguro-desemprego federal durante a pandemia, em um esforço devido ao impasse no Congresso, onde seguem as discussões para um novo pacote de alívio financeiro que incluiria mais U$ 600 adicionais, por semana, de auxílio.
Este benefício extraordinário expirou formalmente em 31 de julho, de modo que os milhões de desempregados voltaram a receber o subsídio correspondente ao seu estado na primeira semana de agosto.
Agora, cada estado será responsável por solicitar os recursos do FEMA e pelo menos um, Dakota do Sul, disse que não os solicitará porque sua economia se recuperou do ataque da crise de saúde pública. Eles terão até 10 de setembro para fazê-lo.
No momento, sete estados fizeram a solicitação, segundo a agência: Arizona, Iowa, Louisiana, Novo México, Colorado, Missouri e Utah.
A agência publicou também um guia de perguntas e respostas que esclarece como será o processo para que os estados solicitem os fundos e quanto tempo levaria para usá-los.
“Os estados e territórios terão que ajustar seus sistemas de seguro-desemprego para ter acesso a esses fundos e cumprir os requisitos do programa, como a elegibilidade do candidato”, disse a FEMA.
“O Departamento do Trabalho estima uma média de três semanas a partir de 8 de agosto (quando Trump assinou o memorando), à medida que os estados e territórios ajustam seus sistemas de acordo com o processo de revisão da FEMA”, acrescentou.
