O número global de mortes por COVID-19 chegou a 2 milhões nesta sexta-feira, enquanto as vacinas desenvolvidas em uma velocidade vertiginosa estão sendo lançadas em todo o mundo em uma campanha total para vencer a ameaça.
O marco foi alcançado pouco mais de um ano depois que o coronavírus foi detectado pela primeira vez na cidade chinesa de Wuhan.
O número de mortos, compilado pela Universidade Johns Hopkins, é quase igual à população de Bruxelas ou Viena, na Áustria.
Embora a contagem seja baseada em números fornecidos por agências governamentais em todo o mundo, acredita-se que o número real seja significativamente maior, em parte por causa dos testes inadequados e das muitas fatalidades que foram atribuídas de forma imprecisa a outras causas, especialmente no início do surto.
Demorou menos de quatro meses para chegar próximo a 1 milhão.
“Por trás desse número terrível estão nomes e rostos – o sorriso que agora será apenas uma memória, o assento para sempre vazio na mesa de jantar, a sala que ecoa com o silêncio de um ente querido”, disse o secretário-geral da ONU, Antonio Gutierres.
Ele disse ainda que o número de vítimas “foi agravado pela ausência de um esforço global coordenado”.
“A ciência teve sucesso, mas a solidariedade falhou”, afirmou.