quarta-feira, março 22, 2023
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Exclusivo: Brasileira passa mal após ingerir bala alucinógena dada por desconhecido, em Boston

O que parecia uma embalagem inocente escondia um gosto nada saboroso para uma brasileira moradora de East Boston. Sem saber, ela acabou ingerindo uma bala à base de THC – substância psicoativa da maconha – depois de ganhar um pacote de um desconhecido em um dos parques da cidade.

A brasileira que pediu para não ter a sua identidade revelada entrou em contato com a reportagem do SigAlerta, principalmente, para avisar os pais pela proximidade do Halloween, uma festa tradicional pela fartura na distribuição gratuita de doces.

Segundo ela, o desconhecido se aproximou oferecendo o pacote aparentemente inocente, já que é bem parecido com os muitos vendidos livremente em qualquer lugar. Ela aceitou a doação, acreditando na boa-fé do indivíduo, mas não fazia ideia do que estava levando para a casa.

“Eu nem liguei no dia que ganhei. Eu só fui lembrar no dia seguinte, quando senti vontade de comer alguma coisa, no meio do trabalho. Abri a bolsa e vi que tinha a tal da bala”, comentou.

Só que não se tratava de um doce qualquer. Era uma especiaria da marca “Stoner Patch Dummies”, um tipo comestível com alta concentração de cannabis, com 70mg de THC por pedaço, misturados a sabores cítricos artificiais, de acordo com a descrição do produto. Ao todo, a embalagem contém 350mg de THC.

“Eu acabei comendo sem fazer ideia do que se tratava. Passei muito mal. Senti muita tontura, vomitei, tive que ficar de repouso absoluto”, descreveu a brasileira.

A procedência do produto é da Califórnia, e uma rápida pesquisa na internet mostra a facilidade com que ele pode ser encontrado no comércio online. Vendido legalmente como uma forma de aliviar ansiedade, dores físicas e fazer com que o consumidor fique relaxado, segundo o fabricante, o “edible” mascarado de balinhas inocentes também pode provocar: além de vômito e tontura, acelerar batimentos cardíacos, náusea, paranóia e até overdose. Após a ingestão, os efeitos podem levar horas para passar.  

Depois do susto, a brasileira disse que não foi necessária a ida a um médico, está plenamente recuperada e fez questão de deixar um recado:

“Gostaria de alertar os pais para tomarem cuidado com a festa de Halloween. Hoje em dia, há muita gente maldosa no mundo e pode entregar um produto desses nas mãos de uma criança”.

No verso do pacote, há o alerta para mantê-lo longe do alcance das crianças e que só deve ser consumido por maiores de 21 anos. Mas as autoridades salientam que a similaridade às embalagens de doces comuns manipula facilmente quem não está habituado com este tipo de produto.

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