O presidente Joe Biden reinstaurou as restrições de entrada nos EUA para quem não é cidadão americano ou tenha Green Card que chegue de voos do Brasil, Reino Unido, Irlanda e boa parte de países europeus.
Além disso, Biden impôs restrições aos viajantes da África do Sul, onde uma nova cepa de coronavírus surgiu, disseram as autoridades.
A administração Trump suspendeu as restrições de viagem desses países na semana passada, apenas dois dias antes de deixar o poder.
No entanto, a secretária de imprensa, Jen Psaki, esclareceu então que o novo governo não só planejava preservar as limitações à entrada de pessoas de países com alto risco de contágio do COVID-19 e novas cepas do vírus, mas visava aumentar os cuidados sanitários relacionados aos voos internacionais.
As restrições impedem que a medida de Trump passasse a valer a partir desta terça-feira.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) disse no domingo que a partir de 26 de janeiro não considerará mais exceções à exigência de que os viajantes internacionais apresentem um teste de coronavírus negativo.
As companhias aéreas pediram à agência que relaxasse a regra para alguns países com capacidade limitada de testes.
“Como variantes do vírus SARS-CoV-2 continuam a emergir em países ao redor do mundo, há evidências crescentes de maior transmissibilidade de algumas dessas variantes, bem como implicações desconhecidas para a saúde e vacinas”, respondeu um porta-voz do CDC, em um comunicado.
“Os testes pré e pós-viagem são uma precaução crítica para retardar a introdução e disseminação do COVID-19 e suas variantes emergentes”.